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Cunha/SP: Pedra da Macela

Último passeio em Cunha/SP (30/04/18).

O objetivo central de nossa viagem à Cunha era subir a Pedra da Macela. Até pensamos em fazer um bate-volta num final de semana qualquer apenas para subir no topo da Pedra da Macela, mas além de ficar cansativo, para o passeio ser legal depende de condições climáticas que permitam a boa visibilidade do horizonte.

Então, ficamos um final de semana prolongado pele feriado de 1º de maio, unindo os demais passeios já citados.

A Pedra da Macela está localizada no município de Paraty, Rio de Janeiro, mas a trilha até seu cume tem acesso por Cunha/SP, próximo do KM 66 da Rodovia Paulo Virgínio.

O acesso fica bem em uma curva, na mão de quem está percorrendo o sentido Paraty-Cunha. Para quem está descendo a serra (sentido Paraty), a visão para deste acesso é bem complicada.

Acesso para a trilha que leva até a Pedra da Macela. (Imagem do Google).
Acesso para a trilha que leva até a Pedra da Macela. (Imagem do Google).

Por isso, optamos por seguir um pouco mais, cerca de 1 km, até a Cachoeira do Mato Limpo, para fazermos o retorno. Apesar de estar próximo de uma curva também, a visão para manobras é melhor. E ainda fotografamos a cachoeira, que está bem na beira da estrada.

Cachoeira do Mato Limpo, bem na beira da estrada.
Cachoeira do Mato Limpo, bem na beira da estrada.
Cachoeira do Mato Limpo.
Cachoeira do Mato Limpo.

Do acesso na rodovia até o local onde as pessoas deixam os carros para fazer a trilha são aproximadamente 4,5 km de estrada de terra.

Você saberá que chegou ao ver os carros parados. E se for o primeiro (difícil acontecer, mas…) saberá que chegou porque tem um portão de ferro com uma placa escrito Bem-Vindo.

Trilha para a Pedra da Macela. De carro, só até aqui.
Trilha para a Pedra da Macela. De carro, só até aqui.

A trilha até o topo da Pedra da Macela tem 2 km de subida, até o fim.

Apesar de ser morro acima, a gente caminha em uma estrada que é um acesso de manutenção das torres que têm lá em cima. Então, quase 100% da caminhada é no asfalto (ou no que sobrou dele, em alguns trechos).

O caminho até o cume da Pedra da Macela é por uma estrada de manutenção (que precisa de manutenção).
O caminho até o cume da Pedra da Macela é por uma estrada de manutenção (que precisa de manutenção).

Escolha um dia cuja previsão seja de tempo bom, sem muitas nuvens, senão, ao chegar lá no topo, não terá a visão do mar e de Paraty.

Também não tenha pressa para subir. Dois quilômetros não é muita coisa, mas é 100% subindo, então faça pausas quando necessário, beba água, coma um snack.

Pare para recompor o fôlego sempre que necessário. Sem pressa.
Pare para recompor o fôlego sempre que necessário. Sem pressa.

Fizemos nossa subida, parando várias vezes para descansar, em 50 minutos. Vimos pessoas da melhor idade e também alguns adolescentes encarando a subida. Todos conseguem, cada um no seu ritmo.

Flora encontrada na subida da Pedra da Macela.
Flora encontrada na subida da Pedra da Macela.
Fauna encontrada na subida da Pedra da Macela.
Fauna encontrada na subida da Pedra da Macela.
Quase lá, quase lá...
Quase lá, quase lá…
Já é possível enxergar as antenas... falta pouco...
Já é possível enxergar as antenas… falta pouco…

Lá no topo já havia algumas pessoas contemplando a visão, outras desmontando acampamento (sim, há quem passe a noite acampado lá em cima).

Essa trilhazinha fica à direita do portão. Seguindo por ela chega-se no mirante da Pedra.
Essa trilhazinha fica à direita do portão. Seguindo por ela chega-se no mirante da Pedra.

Sem nuvens, voltado para o mar, é possível ver Paraty/RJ, várias ilhas entre elas a Ilha do Araújo, Barra Grande e Taquari. E se o olhar para trás, verá Cunha/SP e sua região serrana.

Lá ao fundo, a cidade de Paraty/RJ.
Lá ao fundo, a cidade de Paraty/RJ.
Lá ao fundo, a cidade de Paraty/RJ.
Lá ao fundo, a cidade de Paraty/RJ.
Barra Grande/RJ.
Barra Grande/RJ.
Ao fundo, Cunha/SP.
Ao fundo, Cunha/SP.
Esse aí, acredito que não cansou tanto como nós para chegar ao cume da Pedra.
Esse aí, acredito que não cansou tanto como nós para chegar ao cume da Pedra.

Dizem que na descida todo santo ajuda. Pode até ser, mas assim como na subida, desça sem presa, para não impactar tanto os joelhos. Lembre-se que serão 2 km de descida constante.

Galerinha que estava acampada iniciando a descida.
Galerinha que estava acampada iniciando a descida.

De volta ao estacionamento, recuperamos o fôlego e partimos para procurar algum lugar para almoçar. Na estrada, voltando para Cunha, paramos no restaurante Kallas da Serra.

Restaurante Kallas da Serra.
Restaurante Kallas da Serra.

Eles oferecem pratos individuais e para duas pessoas, e o serviço não é demorado.

Restaurante Kallas da Serra - cardápio maio/18.
Restaurante Kallas da Serra – cardápio maio/18.

Nossa escolha foi uma truta gratinada.

Truta gratinada e salada, para duas pessoas.
Truta gratinada e salada, para duas pessoas.
Truta gratinada e salada, para duas pessoas.
Truta gratinada e salada, para duas pessoas.

Como sobremesa, pedimos sorvete com geleia de framboesa, cultivada e produzida na região.

Sorvete de creme com geleia de framboesa.
Sorvete de creme com geleia de framboesa.

Depois de saciar a fome, seguimos para a Cachoeira do Pimenta, no lado oposto de onde estávamos.

Coordenadas: 23°05’38.8″S 44°53’03.0″W ou -23.094109, -44.884163.

Do fim do asfalto até a cachoeira são mais ou menos 10km de estrada de terra, daquelas que quando passa um carro levanta um poeirão danado.

Pelas marcações que vimos no caminho, toda a estrada ou parte dela faz parte da Estrada Real, que ligava Paraty/Rio de Janeiro à Diamantina.

Estrada Real.
Estrada Real.

Chegando ali na cachoeira tem uma lanchonete, que nem fomos conhecer por termos acabado de almoçar. Fomos direto para contemplar a beleza do lugar.

Chegando à Cachoeira do Pimenta.
Chegando à Cachoeira do Pimenta.
Lanchonete na Cachoeira do Pimenta.
Lanchonete na Cachoeira do Pimenta.

A água estava muito gelada. Arriscamos entrar, mas molhamos apenas a ponta dos dedos rsrs.

Cachoeira do Pimenta.
Cachoeira do Pimenta.
Cachoeira do Pimenta.
Cachoeira do Pimenta.
Tentando se molhar na água gelada da Cachoeira do Pimenta.
Tentando se molhar na água gelada da Cachoeira do Pimenta.

Após algumas fotos ali, vimos uma placa indicando a Trilha do Mirante Ambiental, e claro, seguimos por essa trilha, que segue morro acima passando por algumas quedas d’água até chegar em uma barragem.

Indicação da Trilha do Mirante.
Indicação da Trilha do Mirante.
Bóra encarar mais uma subida.
Bóra encarar mais uma subida.

Após mais algumas fotos ali, voltamos ao estacionamento e pegamos a estada de volta para a pousada. Até pensamos em parar na cachoeira do Desterro, que fica por aquelas bandas também, mas estávamos sem as coordenadas e pelo caminho não havia nenhuma placa.

Visão da Cachoeira do Pimenta, da Trilha do Mirante.
Visão da Cachoeira do Pimenta, da Trilha do Mirante.
Cachoeira na subida da Trilha do Mirante.
Cachoeira na subida da Trilha do Mirante.
Cachoeira e barragem.
Cachoeira e barragem.

Com a visita na Cachoeira do Pimenta encerramos nosso passeio por Cunha no feriado do Dia do Trabalho.

No dia 1º de maio mesmo, logo após o café da manhã, decidimos retornar para casa, até mesmo para escapar do trânsito rotineiro em feriados prolongados.

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