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Feriado em Ribeirão Grande/SP

Feriado Proclamação da República – 2013

Certo dia do mês de agosto Dona Patroa estava na frente da TV, passando pelos canais, e parou quando viu um programa sobre um parque com uma grande reserva de Mata Atlântica, muitas cachoeiras e grutas. Ficou encantada com o lugar e logo me pediu para pesquisar sobre o lugar e programar um passeio.

Era o Parque Estadual Intervales, que encontra-se inserido nos municípios de Guapiara, Ribeirão Grande, Sete Barras, Eldorado e Iporanga. Descobrir que o Parque está há pouco mais de 230 km de casa via Rodovia Castelo Branco nos deixou bastante animados, pois não seria uma viagem longa e a estrada é uma das melhores do Estado.

Com poucos finais de semana prolongados em 2013, conhecer o Parque Estadual Intervales ficou agendado para o feriado de 15 de novembro. Definidas as datas, era hora de buscar as opções de hospedagem.

Dentro do Parque existem três pousadas: Pica-Pau, Esquilo e a Onça Pintada, com diárias entre R$ 35,00 e R$ 55,00 conforme informações da web.

Obs: tanto no hotel como no Parque Intervales não há sinal de celular. Prepare-se para ficar off line por alguns dias.Depois de uma hospedagem não tão confortável em nossa última viagem (veja mais em Ouro Preto e Mariana), resolvemos tirar o escorpião do bolso e pagar um pouco mais pelo conforto. Através do Booking.com optamos por ficar no Paraíso Eco Lodge, distante 18 km do Parque e que também possui algumas cachoeiras e grutas.

Dias após a reserva, recebemos um contato do hotel solicitando alguns dados adicionais para a contratação do seguro Ecotrip como cortesia. Legal.

Como chegar: Acessando a rodovia Presidente Castelo Branco (SP-280) sentido interior, no KM 129, saída B, acessar a rodovia SP-127 sentido Itapetininga, e depois seguir até Capão Bonito. Estando em Capão Bonito, siga as placas indicativas para o Parque Estadual intervales (logo na primeira rotatória, manter a esquerda) através da SP-181.

Em Capão Bonito, na rotatória, manter a esquerda, seguindo as placas para o Parque. Foto: Google
Em Capão Bonito, na rotatória, manter a esquerda, seguindo as placas para o Parque.
Foto: Google
Acesso para a SP-181, sentido Ribeirão Grande, seguindo as placas do Parque. Foto: Google
Acesso para a SP-181, sentido Ribeirão Grande, seguindo as placas do Parque.
Foto: Google

Chegando a Ribeirão Grande, continue na SP-181 passando pelo portal da cidade e pegue a próxima saída à direita, sempre seguindo as placas para o Parque Estadual Intervales. Ao chegar na igreja Matriz, vire à direita e logo depois à esquerda. Ao final da rua, esquerda e direita novamente. Mais alguns metros de asfalto e iniciará o trecho em terra. Basta seguir as placas indicativas para o Parque.

Alternativa à Castelo Branco: Rodovia Raposo Tavares até Itapetininga.

Atrações: Atrações do Parque Estadual Intervales

Cachoeira do Mirante – Percurso de 6 km entre ida e volta. 1 km pode ser feito de carro. A caminhada pode ser feita em torno de 20 a 30 minutos, e a trilha percorre uma mata. Grau de dificuldade: fácil

Cachoeira da água Comprida – Percurso de 14km. Todo o caminho pode ser feito de carro e mais 5 minutos de caminhada. Há várias piscinas naturais. Grau de dificuldade: fácil.

Cachoeira do Arcão – Percurso de 16km. Está no entorno do parque. Seguindo pelo mesmo caminho da cachoeira da Água Comprida, mais 2,5 km de caminhada em mata fechada repleta de bambus e rotas de animais como antas e onças. Seguindo uma trilha íngreme pode-se chegar na parte superior da cachoeira. O rio que abastece a cachoeira é o Lajeado. Grau de dificuldade: médio/difícil.

Cachoeira das Pedrinhas – Percurso de 17km a partir da sede, sendo que 10km podem ser percorridos de carro. Possui várias quedas com altura máxima de 15m. Na trilha de mata primária que leva a cachoeira podem ser vistas várias espécies de primatas e aves. Grau de dificuldade: Difícil.

Gruta Colorida – percurso de 4km a partir da sede. Pode ser feito a pé ou com veículo. A gruta apresenta formações em calcário com pigmentação em tons de rosa e terra, por conta da argila e do óxido de ferro, característica que inspira o nome da gruta. Com uma extensão de 600m, possui um pequeno rio que passa em seu interior, onde a água chega na altura do joelho. Possui estalagmites, estalactites e cortinas, além de morcegos e opilhões (espécie de aranha das cavernas). Em alguns trechos a travessia tem que ser feita agachada. Grau de dificuldade: médio. Molhada.

Gruta do Cipó – percurso de 3km a partir da sede, com uma extensão de 60m possui dois pontos onde é preciso se abaixar – o primeiro logo na entrada. A gruta tem um ambiente seco e há estalagmites, estalactites e morcegos. Grau de dificuldade: fácil. Seca.

Gruta do Tatu – próxima a gruta Colorida, 3,5km entre ida e volta, mais o percurso dentro da gruta de 25 m. Possui poucas formações, podem ser vistos morcegos e opilhões. O trajeto é feito com água até o joelho. Grau de dificuldade: fácil. Seca.

Gruta dos Meninos – Percurso 1,5km. Está a 400m da sede. Sua extensão é de 30m. Há morcegos e opilhões. Grau de dificuldade: fácil. Seca.

Gruta dos Paivas – Percurso de 15km. Está no entorno do parque, em uma área particular de propriedade do empresário Antônio Ermírio de Moraes. Tem extensão de 4 km e os visitantes são obrigados a se molharem até o joelho na caminhada. Há estalactites e estalagmites em diversas formas, várias galerias com bacias de travertino. O percurso até a trilha é de 30 minutos de carro, mais 6 minutos de caminhada até sua entrada. Grau de dificuldade: médio. Molhada.

Gruta do Fendão – percurso total entre ida e volta de 12km. Há uma imensa fenda na rocha, no interior da caverna, com uma queda d’água. Sua extensão é de 1120m e há estalactites e cortinas. Para a visitação da gruta o grupo deve ter o número máximo de 10 pessoas. Raramente são vistos morcegos em seu interior. Grau de dificuldade: difícil. Molhada.

Gruta do Fogo – o trajeto de 2km até a entrada da gruta pode ser feito de carro. Com uma extensão de 130m, possui um pequeno rio que é atravessado na maior parte do trajeto. Além de morcegos, a gruta apresenta uma formação conhecida como “chão estrela” (calcitas brilhantes que ficam petrificadas na rocha). Grau de dificuldade: fácil. Seca.

Gruta Santa – sua extensão é de 30m, possui estalactites e bacias de travertino no piso. Seu ambiente seco proporciona a presença de morcegos e opilhões. Na entrada da gruta encontra-se uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes. Grau de dificuldade: fácil. Seca.

Gruta Jane Mansfield – Percurso 10km. A entrada da gruta é difícil, pois é preciso agachar- e para atravessar um pequeno buraco por dentro do rio. Sua extensão de 500 m é decorada com formações do tipo colunas. Não possui morcegos. Grau de dificuldade: médio.

Gruta da Mão (Mãozinha) – Percurso de 6km a partir da sede, pode ser feito de carro. Com uma pequena extensão de 60m, sua saída fica ao lado da gruta do Fendão. Há morcegos e conchas. Seu interior é úmido e com muita lama. Na trilha próxima à gruta há uma imensa figueira de 500 anos, cuja raiz chega a 100m de comprimento. Grau de dificuldade: fácil. Seca.

Gruta do Minotauro – está a 7km a partir da sede, sendo que 4 km podem ser feitos de carro. A gruta possui uma extensão de 560m, cortada por um pequeno rio. Há formações de estalagmites, estalactites e cortinas. Existem duas galerias onde o visitante pode chegar após uma pequena escalada com o auxílio de uma corda existente no local, e arrastar-se por alguns metros. A gruta possui saída. Grau de dificuldade: difícil. Molhada.

Gruta do Zé Maneco – após o percurso de 10 km de carro ainda é preciso caminhar mais 7km por uma estrada de mata fechada, onde podem ser vistos diversos animais como o macacoprego, o mono-carvoeiro e o bugio, além de pegadas de onças-parda e pintada. Com 200m de extensão possui ambiente seco. Há morcegos. Grau de dificuldade: difícil. Seca

Trilha da Roda D’água – o trajeto de 5 km a partir da sede, que pode ser feito de carro. Há uma pequena queda d’água que movimenta a antiga roda que era utilizada para bombear águas dos motores da região do Monte Rosa. A trilha percorrida é de mata secundária. Grau de dificuldade: fácil

Trilha da Caçadinha – após 8 km de trilha por mata secundária, onde podem ser vistas várias espécies de bromélias e palmeiras, chega-se a cachoeira. São cerca de 3 horas de caminhada. Grau de dificuldade: difícil

Mirante da Anta – o percurso é de 6km. Pode-se deixar o carro na sede 1 e seguir uma trilha de 1 km que pode ser feita em 20 minutos ou seguir trilha a partir do Relógio do Sol. Vista panorâmica de toda a sede do parque. Grau de dificuldade: fácil

Fonte: http://www.geografia.fflch.usp.br

Dia 14/11/13

Partimos para Ribeirão Grande na noite de 14/11. Durante todo o trajeto a equipe do hotel nos contatou para saber onde estávamos, para questionar se tínhamos dúvida do caminho e para estimar a nossa chegada. Havia pouco trânsito na rodovia e nossa chegada ao hotel demorou perto de 3h.

Após aproximadamente 18 km de estrada de terra há uma bifurcação para a entrada no Paraíso Eco Lodge (à esquerda), onde será necessário percorrer mais uns 5 km até chegar à propriedade. Na porteira principal é necessário tocar um interfone e identificar-se, e logo vem o porteiro para liberar o acesso.

Porteira de entrada na Fazenda Paraíso
Porteira de entrada na Fazenda Paraíso

Até o estacionamento é mais 1 km aproximadamente, em estrada de terra batida. No estacionamento já havia uma van nos aguardando, pois é mais 1 km até a recepção do hotel.

Obs: leve todos os seus pertences para o hotel, pois seu carro estará um pouco longe de você durante toda a sua estadia.No caminho para a recepção do hotel passamos por um carro da concessionária de serviço elétrico. O motorista da van nos disse que o hotel estava sem energia elétrica e que a equipe estava lá para fazer o reparo. Por conta disto, nem conseguimos fazer o check in. Fomos diretamente para o quarto, guiados por um dos funcionários do hotel que iluminava o caminho com uma lanterna. Pedimos para deixar uma lanterna com a gente e rapidamente ele nos trouxe uma. Aproveitou para uma breve explicação dos horários do hotel para o café da manhã e demais refeições, ramais internos etc.

Sem muito que fazer, e também como já era tarde, nos preparamos para dormir. A energia elétrica voltou perto de meia-noite.

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2 comentários em “Feriado em Ribeirão Grande/SP”

  1. Adriana Wagner da Costa Barros

    Gostaria de saber se existe vagas para o feriado de carnaval nos dias1,2,3 de março de 2014, com hospedagem e qual o valor por pessoa, ou casal ,incluindo as três refeições diárias. Gostaria de receber estas informações o quanto antes, obrigada pela atenção… Adriana

    1. Olá Adriana.
      Obrigado por visitar nosso blog.
      Nós não sabemos informar sobre disponibilidade nos hotéis, visto que apenas relatamos nossos passeios, com dicas, fotos etc.

      Dentro do Parque Estadual Intervales existem três pousadas: Pica-Pau, Esquilo e a Onça Pintada.
      Maiores informações através dos fones através dos telefones (15) 3542-1511 e (15) 3542-1245, ou pelo e-mail: zarife@fflorestal.sp.gov.br.
      Consulte os hotéis na cidade de Ribeirão Grande no link a seguir: http://www.booking.com/city/br/ribeirao-grande-br.html?aid=369596

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