Outubro de 2024.
Aproveitamos o benefício de day-off que temos no trabalho e estendemos um final de semana de outubro para conhecermos a Caverna do Diabo, em Eldorado/SP.
A cidade é conhecida por seu ecoturismo e turismo de aventura, com atrações como a Cachoeira do Meu Deus, a Caverna do Diabo e o Vale das Ostras.
No ano de 2015 estivemos no Petar, que fica nas cidades vizinhas de Iporanga/SP e Apiai/SP, mas na ocasião não fomos até o Parque Estadual Caverna do Diabo.
Dia 25/10/24
Saímos de casa na sexta-feira bem cedinho, com previsão de chegada à Eldorado próximo do meio-dia.

Já na cidade, paramos em uma padaria e comemos um misto-quente antes de seguirmos para a Caverna do Diabo. Também havia a opção de almoçar no restaurante do Parque, mas o website deles é bem pobre de informações sobre o tipo de serviço (a la carte, self-service, porções etc).

Chegamos ao Parque Estadual Caverna do Diabo por volta de 13:30h.
Coordenadas: -24.635434382122746, -48.40453771865957
Já na portaria compramos nosso ingresso de entrada ao Parque (R$ 19,00 no cartão – out/24), que permite o acesso em dois percursos autoguiados (Trilha do Araçá – 815m ida e volta – com visitação em três quedas d’água, sendo que em uma delas é possível tomar banho; e a Trilha do Mirante do Governador – 800 metros de subida na ida – com visual panorâmico do Vale do Ribeira).

Em seguida fomos até a loja para contratação do Roteiro Tradicional (serviço guiado obrigatório) por dentro da Caverna do Diabo (R$ 20,00 no cartão – out/24).


Também é possível comprar o ingresso de forma online, caso você tenha a certeza do dia e horário exatos da visita. Aqui está o link para a compra do ingresso.
Saímos para a visitação apenas com o guia, sem mais nenhum visitante conosco.
O passeio começa por um caminho de paralelepípedos (um pouco escorregadio por causa da umidade e lodo), passando pelo acesso para a Trilha do Araçá e chegando em um “ponto de controle” de onde só pode prosseguir com guia.




Já nos primeiros degraus para acesso à caverna podemos sentir o clima mais fresco em relação ao calor que estava fazendo.


A Caverna do Diabo possui 8km de extensão, mas nem todos disponíveis para visitação. O Roteiro Tradicional, por exemplo, possui 1,2km ida e volta, passando por grandes salões com estalactites, estalagmites e enormes colunas rochosas.


Há ainda passeios mais aventureiros, como o Roteiro do Rio (com caminhada pela água e iluminação apenas pelas lanternas, até uma cachoeira dentro da caverna), Grande Salões (também com caminhada pela água), e a Travessia, caminhada de 12 horas que percorre os 8km da caverna. Mais detalhes destes e demais passeios você encontra neste link.
O passeio no Roteiro Tradicional tem duração aproximada de uma hora, e é feito em ambiente todo iluminado, com acessos via escadas e passarelas, permitindo ao visitante desfrutar do interior da caverna sem nenhuma preocupação.


Os guias indicam com lanternas alguns pontos específicos para observarmos no meio de tanta informação visual e beleza disponíveis.


Confesso que eu tinha uma visão “errada” da Caverna do Diabo. Após conhecer o Petar e algumas cavernas no Parque Intervales, eu achava que visitar uma caverna toda iluminada seria sem graça, sem a originalidade de uma caverna.
Mas não. A iluminação estratégica nos permite apreciar toda a beleza do lugar, o que seria bem difícil de fazer apenas com uma lanterna de capacete.





Mas por que se chama Caverna do Diabo? Por conta dessa imagem encontrada em uma das paredes da caverna.

Terminada a visitação, o guia nos deixou à vontade para fazermos as trilhas autoguiadas do Parque, alertando que talvez a Trilha do Mirante do 1governador não seria possível devido ao tempo disponível até o fechamento do Parque.
Então fizemos apenas a Trilha do Araçá, chegando até as quedas d’água para algumas fotos.







Deixando o Parque, fomos para o hotel Porto do Ribeirão, situado na cidade vizinha, Iporanga/SP.
R. Carlos Nunes, 78 – Centro, Iporanga
Coordenadas: -24.584774544433962, -48.591889663955286


O hotel é bem bacana. Suíte ampla e confortável, com varanda para o rio Ribeira de Iguape.








Um ponto de atenção é que nem sempre tem alguém na recepção, então eles informam o número de Whatsapp como contato para qualquer necessidade ou para o check in/check out.
O problema é que o sinal da Claro não existe por lá. Tivemos sorte de haver uma pessoa na recepção quando chegamos.
No centrinho de Iporanga são poucas as opções de restaurantes. Vimos dois com pratos bem elaborados, mas com valores que não estávamos dispostos a pagar.


Então fomos no Restaurante e Pizzaria Iporanga, onde pedimos uma pizza.


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