Edimburgo: Castelo, Catedral St. Giles, Galeria Nacional

Hello (Olá em inglês – sim, na Escócia falam inglês, além do gaélico).

Acho que ainda não consigo sentir os dedos dos pés. Fez frio e choveu o dia todo. Da hora em que colocamos os pés na rua, pela manhã, até a hora em que voltamos ao hotel, a noite. O dia inteiro com os tênis molhados. Espero não gripar.

Nosso dia começou no café da manhã. Bem servido, apesar de ter algumas coisas estranhas diferentes do que estamos acostumados. Pães, iogurte, cereais e bebidas quentes é padrão. Não havia frios. Havia salada de frutas e frutas vermelhas. Ovos fritos e mexidos, bacon, linguiça, algo que parecia feijão, algo que parecia uma rabanada salgada (provei, estava boa), panqueca, suco de cranberry, laranja e maçã.

Satisfeitos, fomos conhecer o principal ponto turístico da cidade: o Castelo de Edimburgo. A entrada custa £ 14,50 por adulto. O guia (áudio ou livro) é opcional e pago a parte.

O castelo é praticamente um museu. Quase todas as suas salas podem ser visitadas, e na maioria delas estão expostos artefatos dos mais antigos aos mais recentes relacionados à guerra, uma vez que a função do castelo era defender a cidade.

Somente em algumas salas as fotografias são proibidas, como por exemplo, a sala com as joias da coroa (coroa, espada, cetro etc) e o Memorial da Guerra.

Em uma das salas havia uma encenação sobre como eram tratados (torturados) alguns prisioneiros em tempos medievais. Quem assistiu Coração Valente, de Mel Gibson, vai se lembrar da parte final do filme.

Não há quase nenhum mobiliário demonstrando como era a vida no castelo, como vimos no Palácio em Viena. Somente na prisão é reproduzido o ambiente onde ficavam os prisioneiros, suas camas, roupas etc. O foco mesmo são as batalhas onde os escoceses tiveram algum tipo de participação, seja atacando ou defendendo.

Ficamos aproximadamente umas três horas lá dentro, e quando saímos já estava na hora do almoço, mas antes de pararmos para o rango, passamos na Catedral St. Giles (para fotografar tem que pagar £ 2 se não me falha a memória) onde algumas pessoas ensaiavam alguns acordes no violino e violoncelo.

Fugindo do frio e da chuva, descansamos um pouco dentro da igreja, e depois paramos para almoçar no restaurante Felling Station, comida americana. Pedi um Wrap que estava sensacional. Dona patroa foi de lanche.

Prevendo que conseguiríamos visitar todos os pontos selecionados no centro da cidade no mesmo dia, e que a chuva continuaria no dia seguinte, atrapalhando um pouco caminhar para lugares mais distantes, decidimos contratar uma excursão até o famoso Lago Ness.

Paramos na Highland Explorer Tours, pertinho da Catedral St. Giles e fechamos o passeio por £ 41,00 cada. Início do passeio às 8h da manhã e previsão de retorno às 20h.

Em seguida, descemos pela High Street, que vira Canongate, até o Parlamento e o Palácio Holyhoodhouse. Não entramos em nenhum deles.

Voltamos pela Canongate até a North Bridge e seguimos para o Calton Hill, um parque público sobre um morro, onde tem o Monumento Nacional e o Observatório da Cidade. A vista lá de cima é bem legal.

Depois seguimos pela Princes Street fotografando o Scott Monument e alguns outros prédios. Este trecho da cidade estava em obras, parece que estão instalando trilhos para o sistema de bondes elétricos. Estava muita bagunça.

Como a chuva não parava e a Galeria Nacional da Escócia tem entrada franca, entramos para rever um pouco de Van Gogh, Rembrandt, Vermeer, Velazquez, Monet, El Greco, além de artitas escoceses, claro. Nada pode ser fotografado. E não pode andar com mochilas nas costas.

Depois de um bom tempo dentro da Galeria Nacional, seguimos pela Princes Street olhando as lojas de souvenires.

Voltamos ao hotel e depois de um bom banho quente jantamos por ali mesmo. As refeições do hotel são boas e com preços interessantes. Pedimos uma lasanha cada e duas taças de vinho. Como sobremesa, waffle com chocolate e profiteroles.

Depois disso, como a chuva que parava de cair, voltamos para o quarto descansar.