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Banho de rio no Vale do Rio Claro

Chapada dos Guimarães/MT.

Dia 04/03/2014: O passeio de hoje estava marcado para começar às 9h. Mas só começou às 10h. Mudança de planos. Juntamo-nos com outro grupo que sairia mais tarde um pouco.

O atrativo seria o Vale do Rio Claro, um rio com águas cristalinas. Imaginei que o passeio seria micado, pois estava garoando e com um pouco de neblina, mas o rapaz da pousada nos disse que lá no vale o tempo estaria bom.

Novamente passamos na sede do Parque para pegar uma chave, e aproveitamos para assistir ao resgate de um “clandestino” (entrou no Parque para acampar sem autorização) que havia caído numa fenda e passou a noite machucado e sem conseguir sair de lá. Precisou de um helicóptero para resgatar o cara. Nada grave, apenas um pé enfaixado.

SAMU aguardando a pessoa que se machucou.
SAMU aguardando a pessoa que se machucou.
Helicóptero usado no resgate da vítima.
Helicóptero usado no resgate da vítima.
Infeliz que invadiu o Parque e se machucou sendo encaminhado para a ambulância.
Infeliz que invadiu o Parque e se machucou, sendo encaminhado para a ambulância.

Depois seguimos pela estrada sentido Cuiabá, e paramos num restaurante pouco depois do Complexo da Salgadeira, onde o carro ficou estacionado. Ali também havia a opção de deixar o almoço encomendado. Nós não quisemos, mas o outro grupo que estava conosco fez a reserva.

João de Barro
João de Barro.

Atravessamos a rodovia e começamos a trilha pulando a cerca do Parque, e caminhamos sentido a Crista do Galo, um morro de mais ou menos 30 metros de altura com visão 360 graus do vale. A trilha começa em chão de terra batida com alguns cascalhos, e depois é basicamente areia.

Pulando a cerca para entrar no Parque. Para quê a chave então?
Pulando a cerca para entrar no Parque. Para quê a chave então?
Início da trilha do Vale do Rio Claro.
Início da trilha do Vale do Rio Claro.
Trilha para o Vale do Rio Claro
Trilha para o Vale do Rio Claro.
Crista de Galo.
Crista de Galo.

A paisagem é linda. E estava um sol tremendo, ajudando a ampliar o alcance de nossa visão. Dali foi possível avistar os mirantes da Cidade de Pedra. A gente não se cansa de fotografar o lugar. Interessante também as formações rochosas na vertical no topo da Crista do Galo.

Fantástica a paisagem vista por cima da Crista de Galo.
Fantástica a paisagem vista por cima da Crista de Galo.
Fantástica a paisagem vista por cima da Crista de Galo.
Fantástica a paisagem vista por cima da Crista de Galo.
Fantástica a paisagem vista por cima da Crista de Galo.
Fantástica a paisagem vista por cima da Crista de Galo.
Fantástica a paisagem vista por cima da Crista de Galo.
Fantástica a paisagem vista por cima da Crista de Galo.
Quem colocou essa pedra ali?
Quem colocou essa pedra ali?
Foto panorâmica - clique para amplias.
Foto panorâmica – clique para ampliar.
Foto panorâmica - clique para ampliar.
Foto panorâmica – clique para ampliar.

Depois de descansar um pouco seguimos até a primeira parada para banho, no Poço das Antas. Realmente a água estava cristalina, e conforme os guias disseram, era potável. Muitos peixinhos vinham nos rodear. Delícia de lugar. A única atenção é na clareira onde deixamos nossas coisas, pois pode ter carrapatos.

Na trilha encontramos pegadas de alguns animais.
Na trilha encontramos pegadas de alguns animais.
Na trilha encontramos pegadas de alguns animais.
Na trilha encontramos pegadas de alguns animais.
A trilha era toda dessa areia avermelhada.
A trilha era toda dessa areia avermelhada.
Em todo momento era possível ver os paredões avermelhados.
Em todo momento era possível ver os paredões avermelhados.
Impossível não fotografar.
Impossível não fotografar.
Muito bonita a paisagem.
Muito bonita a paisagem.
Poço das Antas.
Poço das Antas.
Poço das Antas.
Poço das Antas.
Poço das Antas.
Poço das Antas.
Poço das Antas.
Poço das Antas.
Poço das Antas. A água era tão límpida que conseguíamos ver os peixinhos.
Poço das Antas. A água era tão límpida que conseguíamos ver os peixinhos.
Poço das Antas. A água era tão límpida que conseguíamos ver os peixinhos.
Poço das Antas. A água era tão límpida que conseguíamos ver os peixinhos.
Nossos pés ficavam meio esverdeados....
Nossos pés ficavam meio esverdeados….

Depois de mais meia hora de caminhada chegamos ao segundo poço para banho, o Poço Verde. Tinha um pessoal lá sem nenhum guia acompanhando, que chegou de carro. Estranho. As guias ficaram intrigadas e decidiram não ficar ali. Fomos um pouco mais para frente em outro poço. A água também estava límpida, mas o local tinha um pouco de sombra, impossibilitando enxergar com clareza o fundo do poço. E também havia um ponto em que não dava pé. Neste poço havia um pouco mais de correnteza, era difícil ficar parado no lugar.

Poço Verde.
Poço Verde.
Poço Verde. O pessoal tentava se equilibrar sobre esse tronco caído.
Poço Verde. O pessoal tentava se equilibrar sobre esse tronco caído.

Depois de todos satisfeitos e refrescados, fizemos o caminho de volta, demorando aproximadamente 1h30min até chegar ao restaurante. E por fim, não usamos a chave que pegamos e depois devolvemos na sede do Parque.

Calango
Calango.
Pegando a trilha de volta.
Pegando a trilha de volta.

Já de volta na pousada, tomamos um bom banho e saímos para jantar. Escolhemos o restaurante Peixe & Cia, recomendado pelo casal que estava conosco na trilha. Pedimos um prato chamado Ventrecha de Pacu. É a “costela” do Pacu, acompanhada de arroz, pirão e farofa de banana. Boa pedida. Mas antes do pedido confirmamos se aceitavam cartão de crédito/débito.

Cardápio Peixe & Cia, ref. março de 2014.
Cardápio Peixe & Cia, ref. março de 2014.
Ventrecha de Pacu.
Ventrecha de Pacu.

Eles possuem pratos de peixes assados na hora, na churrasqueira. O único problema é a fumaça que se espalha pelo salão.

Já quase no final do jantar o céu começou a ficar iluminado pelos constantes relâmpagos que surgiam. Terminamos nossa refeição, pagamos (com cartão) e apertamos o passo até chegar na pousada. A chuva só chegou bem mais tarde.

 05/03/2014 – Dia de partir

Dia de partir. Combinamos nosso transfer para 8h30min, assim teríamos tempo de ver, no caminho para Cuiabá, a cachoeira Véu de Noiva, um dos cartões postais da cidade. O Parque só abre às 9h. Mas o dia amanheceu chovendo muito, e com muita neblina, bem mais do que no dia anterior. O rapaz da pousada disse que ali no Véu de Noiva estaria tudo embaçado também.

Nosso último dia na Chapada amanheceu assim.
Nosso último dia na Chapada amanheceu assim.
Bastante neblina e um pouco de chuva.
Bastante neblina e um pouco de chuva.

Dito e feito, quando passamos por ali, estava tudo cinza e chovendo. O taxista que a guia escalou para nos levar de volta até iria parar, mas pedimos que seguisse para o aeroporto. Talvez se os passeios dos dias anteriores começassem mais cedo, teríamos visto a cachoeira em um dos outros dia. Fica para a próxima.

O taxista conversou o caminho todo, contando algumas coisas interessantes sobre a Chapada, Cuiabá, Pantanal etc. E disse algumas coisas interessantes das quais nós concordamos, como por exemplo, a má divulgação dos atrativos da região, principalmente neste ano de Copa do Mundo. Por exemplo, Mato Grosso não é só índio e onça. Ele perguntou se tínhamos visto algum índio ou alguma onça. E nisso começou a falar sobre algumas comidas típicas, tradições, lendas, coisas que a gente nem fazia ideia que existia.

Já em Cuiabá, o ele estacionou em um ponto mais elevado da cidade, com uma visão legal da Chapada no horizonte.

Cuiaba
Cuiabá.
Chapada dos Guimarães.
Chapada dos Guimarães.
Chapada dos Guimarães - Morro de São Jerônimo
Chapada dos Guimarães – Morro de São Jerônimo.

Chegamos no aeroporto 1h40min depois de deixarmos a pousada. Ele conhecia umas quebradas para fugir dos desvios, passando até por dentro de um estacionamento de uma loja. Para quem quiser um transfer é só falar com o Jorge no fone (65) 9252-4246.

A área de alimentação do aeroporto, no piso superior, até que é ampla, com um restaurante no estilo self-service (R$ 51,00 o quilo) e lanchonetes. Comemos um lanche cada no Fly Café. Preços acessíveis.

Cardápio do restaurante do aeroporto - ref. março 2014
Cardápio do restaurante do aeroporto – ref. março 2014
Cardápio do restaurante do aeroporto - ref. março 2014
Cardápio do restaurante do aeroporto – ref. março 2014
Cardápio da lanchonete do aeroporto - ref. março 2014.
Cardápio da lanchonete do aeroporto – ref. março 2014.
Cardápio da lanchonete do aeroporto - ref. março 2014.
Cardápio da lanchonete do aeroporto – ref. março 2014.
Cardápio da lanchonete do aeroporto - ref. março 2014.
Cardápio da lanchonete do aeroporto – ref. março 2014.
Lanche natural.
Lanche natural.
Lanche de Frango.
Lanche de Frango.

Como já dissemos no primeiro post, o aeroporto está em obras de ampliação. Faltaram as obras de conservação. O WC do andar de cima estava sem papel nenhum, e havia um mictório interditado. Engraçado é ver na parede um cartaz da Ouvidoria da Infraero, com os canais de comunicação para ajudarmos a manter o local limpo. Serve para ajudar a manter funcionando também?

O voo de volta foi com a Azul. Avião menor, porém com TV e snacks grátis.

Snacks grátis da Azul
Snacks grátis da Azul.

 

Decolagem e pouso pontuais. Rapidamente pegamos a van do estacionamento e pouco mais de 40 minutos do desembarque já estávamos em casa para o final de mais uma aventura.

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